domingo, 7 de julho de 2013

Preconceito!

Quando um homem deixa sua face sobrepujar a inteligência o resultado pode ser a cara do preconceito.

Pré conceber não é o problema. O problema é o preconceito.

Nós sabemos que a inteligência no seu mais abrangente sentido é a guardiã dos interesses, acima de todos os reais pensamentos e opiniões à respeito de diversos assuntos e aspectos que permeiam a nossa sociedade.

Porém, a nossa raiz, a nossa real percepção do mundo, aquela que nos torna vulneráveis em alguns momentos uma vez ou outra grita deixando escapar o que somos, pensamos e como agimos no nosso mais íntimo momento de vômitos. É o brainstorming traidor que todos possuímos e que mostra a nossa verdade.

Mas por uma sociedade melhor, pela igualdade de direitos e para a manutenção da ordem hoje, preconceito é algo que se deve pensar com muito cuidado.

Porém o que é maior diante do acima colocado é a certeza que alguns teem de que o sol não é para todos, o que os torna menores por suas próprias inseguranças.

Trazer a baila a própria indignação por ver alguém participar de um núcleo em que se acredita ser para estes ou àqueles é simplesmente a prova de que a própria segurança, a convicção de seu próprio sucesso tem alicerces de areia.

Não me incomoda dividir um cenário onde eu tenho certeza da construção dos degraus que subi, sente-se ao meu lado e faça a sua parte!

Se você se incomoda com os degraus que levaram uma pessoa ao seu lado, você tem um problema e o preconceito não é a solução.

... Lei Maria da Penha.

Ok, ok...
Cada um tem a sua opinião, mas a Lei Maria da Penha não foi criada para proteger mulheres que se tornam subjulgadas a partir de uma agressão, vinda de seu "companheiro"?
Onde foi descrito o perfil da mulher passível de proteção dentro desta Lei?
A Lei não foi descrita como Lei para Proteção da Mulher, pobre, ou da mulher "ignorante" no real sentido da palavra, sobre qualquer aspecto, não descreve ainda qual o salário que recebe a mulher que a desenquadra da proteção, qual a função ou ainda qual o papel social, enfim...
O que houve?
Será que a aplicação de uma Lei que foi tardiamente sancionada já é precocemente descumprida e não há o que se discutir?
Não há mais o que se fazer?
Então esqueçamos seu teor e voltemos a ditatura marital, machista e retrógrada que marcou e matou milhares de mulheres?
Ei...vamos, não somos um povo de memória curta e incapazes de olhar o cotidiano como quem olha um caleidoscópio, tornando-nos incapazes de enxergar os vários movimentos que a história nos traz diariamente e que tornam a gangorra da vida um arsenal de imposições onde ora ganhamos ora perdemos e o que torna todo o ciclo pior é que perdemos o que já havíamos ganho e que jamais deveríamos ter que lutar para ter.
O respeito, a dignidade, o amor ao próximo, o direito do próximo não deveriam ser alvo de luta e sim de orgulho e de manutenção, mas como o serão se há quem cerceie liberalmente um direito que nos é dado ao nascer e simplesmente não é cumprido!
Lamentável.